quinta-feira, 21 de junho de 2012

Não quero falar de amor


Dúvidas, inseguranças, frio… juntam-se no medo de viver e meu coração - já calado por sentimentos e palavras repetitivas - prefere não se abrir, deixando a realidade das coisas se fazerem onipresente , decapitando todos os restos de sonhos que ainda tenho em mim.
Tem dias que nosso corpo não respeita nossa mente. Dá Vontade de se enterrar dentro de si, dentro do seu mundo (no qual, por lei, nunca se deveria sair).
Faz frio aqui fora, faz frio em mim. Comparo-me ao mundo de forma proporcional.
A temperatura do mundo caiu, junto com meu eu, já largado por mim desde então.
Vivo numa constante loucura entre minha alma e meu corpo.
Qual será de maior importância?
No lado da alma - já um pouco abatida- ainda existe esperança e um pouco de insistência pra viver e conseguir seguir.
Porém, no corpo, a insegurança faz moradia constante em cada olhar dado no exterior de tudo.
O problema do erro será causa do excesso de dúvidas?
Tenho dúvida de tudo, quiçá, até de como nasci, dessa junção entre alma e corpo.
Sinto como se houvesse duas opções para tudo.
“Como seria melhor comer: De garfo ou colher?”
Porventura, seria melhor ficar com fome e deixar esse assuntos complexos de vida pra depois.
Tudo é em vão.

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