sexta-feira, 1 de junho de 2012

Demasias de palavras


Que coisa ruim carrego no peito
um vazio que já me atormenta sem porquê…
Esses gigantes da terra, me jogando para o lado
me sinto perdida aqui,
Cadê meu mundo?
Onde os sonhos são verdades
Onde a poesia é sem fim, onde um abraço não é pedido, onde a tristeza se encerra antes mesmo de começar.
Onde está a minha verdade que tanto procuro? Onde estou Eu?
Ando tão perdida, sozinha e sem cuidados.
Por fora, sou gelo
por dentro derreto fácilmente.
Meus carinhos se foram para nunca mais voltar…
Sinto asfixia de dores que não sei o nome, sensações submissas de uma revolta sem fim,
Meu coração cada vez bate mais devagar…
Tum…
Tum…
Tum…
Meu corpo se extremece, como se houvesse uma convulsão de pura disritmia.
A luta passou a ser contra mim mesma.
Meus pais já não sabem mais quem sou, me isolei do mundo de pessoas, agora pago um preço sem saber.
Quis ignorar o amor sem ao menos Amar, Quis acreditar em sonhos sem ao menos sonhar, Quis acreditar em mim mesmo sem fé.

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