Tempo de silêncio
Observando as verdades que se calam
Cantando as canções que saem de um dia a mais.
Em busca de novas notas a tocar
Ou ser tocado à melodia de um novo sol.
Inspirando a quietude ao direito de nada dizer
E em sí, sabendo os acordes de mim.
Tanto tempo, em sustenidos sem sustento
Tantas claves clamando por calma.
Enquanto lá no fundo, o abafado de notas grita
Em um semi tom sem frequência, esquecido.
Na pauta, o agudo da sonoridade não mais ouvida
Tornando-se grave a ausência de harmonia.
Orquestrando o vago da platéia
Ecoa pelos cantos uma nova música
Sem som, sem tom, sem vóz...
Mas de imensa razão e verdade.
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