E a bailarina dançava
Alheia aos olhos do mundo
Seus pés flutuavam
Num triste padecer profundo
Na suavidade de sua dança
Inquietava os presentes
Com olhos ainda afoitos
E um sorriso descontente
Em movimentos ritmados
Entre saltos e piruetas
Abria os braços delicados
Como asas de borboletas
E na dança coreografada
Sua mente vagava
Em um breve amor distante
E nos passos já marcados
Seguia seu destino traçado
Com sua memória inquietante
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